sábado, 30 de abril de 2011

terça-feira, 26 de abril de 2011

LUZ E SOMBRA

A pintura é o resultado do jogo de luz e sombra. Se esses dois factores forem bem utilizados, obter-se-á um excelente resultado. Podemos até mesmo iniciar uma pintura pela projecção da sombra. Assim, o objecto pintado parecerá o mais real possível sobre a tela.

É com a luz e sombra que também se obtém a dimensão. Torna-se irreal uma pintura totalmente no mesmo plano. É monótona, não atrai o interesse do observador. Quando desejamos um resultado mais empolgante ou até mesmo dramático numa pintura, devemos exagerar no contraste entre luz e sombra.


Embora em teoria se deva pintar do claro para o escuro, quando queremos acentuar um ponto iluminado em determinada região da pintura, devemos sempre iniciar pela sombra; só assim saberemos se nossa luz parecerá apagada ou brilhante em relação à sombra. Ao retratar cenas naturais (não cópias), devemos estudar com atenção em que direcção incide a luz e para que lado projecta-se a sombra. Mesmo quando estamos criando cenas imaginárias, devemos decidir logo (antes mesmo do esboço), em que direcção imaginaremos que a luz entrará para também definirmos a sombra.

SOMBRA: Não existe sombra sem luz; portanto a introdução da sombra numa pintura implica a presença da luz. A sombra sugere espaço, indica a relação entre um objecto e outro e também define a localização dos objectos em relação a fonte de luz. Sem a presença da sombra, qualquer elemento dentro da pintura parecerá “flutuar” dentro da tela. Por isso falamos em “colocar um peso” em tal objecto quando pintamos a sombra projectada dele.

A gradação tonal da sombra muito dependerá da fonte de luz. Se a luz for do sol ou eléctrica, resultará uma sombra de cor quente e vibrante. Se a luz for do céu, resultará uma sombra de cor fria e apagada. A questão é simples: Luz quente produz igualmente sombra quente, luz fria, sombra fria. Os principiantes costumam pensar erroneamente, que podem resolver a questão da sombra colocando manchas castanhas ou pretas escuras próximas ao objecto. No entanto isso resultará numa pintura “pesada” e pouco vívida. As sombras não são neutras e sem brilho; na verdade, elas contém uma boa quantidade de cores subtis e vale a pena estudá-las e recriá-las nas suas pinturas; elas podem e devem ter matizes interessantes mesmo sendo escuras e semi-abstractas. Experimente pintar um objecto com matizes da gama dos avermelhados e projecte sua sombra em verde; notará quão interessante ficará. Naturalmente a matiz da sombra muito depende da superfície em que está projectada; se for uma superfície clara reagirá diferentemente de uma projectada em superfície escura.

HÁ DOIS TIPOS DE SOMBRA:

Sombra própria: É aquela que incide no próprio objecto (Ex. um lado escuro e outro claro)
Sombra projectada: É aquela que se projecta sobre uma superfície (no chão, em cima de uma mesa, na parede etc.).

LUZ: Embora se considere a luz como factor único, na realidade existem muitos tipos de luzes, cada uma com sua característica própria e um efeito diferente sobre a forma como vemos os objectos. Experimente observar a luz nas diversas horas do dia e nas várias épocas do ano, para perceber como o ângulo e a intensidade dos raios solares se modificam.

Existem também muitos tipos de luz artificial (Ex: luz eléctrica, luz de vela, etc.). Como regra geral, uma luz fraca, ou distante do objecto, produz sombras de formas menos definidas. Para os principiantes, o melhor é definir a habilidade usando apenas uma fonte de luz, de intensidade realmente forte. (fonte de luz múltipla cria sombras demasiado complexas). Faça da luz a personagem principal de sua pintura e tire o máximo de proveito dela reproduzindo pontos iluminados com empasto, ou seja, tinta bem espessa.

Devemos sempre lembrar-nos que a luz reage de maneiras diferentes em cada superfície dos objectos. Algumas superfícies reflectem mais luz, outras menos. Exemplo: A luz que incide num vaso de cerâmica ilumina-o, ao passo que a mesma luz que incide num vaso de porcelana, por possuir uma superfície mais lisa, além de iluminá-lo, produz brilho. Devemos retratar esse fenómeno nas nossas pinturas.

Chamamos de Brilho o ponto exacto em que a luz bate em uma superfície e reflecte.

Nunca tente reproduzir o brilho com pontos de tinta branca sobre a pintura quando esta estiver completamente seca. Lembre-se que a luz reflectida tem cor e a tinta branca deve ser matizada com um toque de tinta de outra cor antes de ser aplicada. Porém, quando a camada de baixo ainda estiver molhada, a tinta branca matizar-se-á naturalmente.

Um lembrete: A sombra deve ser sempre retratada com a tinta relativamente rala, diluída com solvente. Ao passo que a luz deve ser retratada com tinta espessa, com pouco ou nenhum solvente produzindo o efeito de empaste.


http://a-cor-da-gente.blogspot.com/2010/05/luz-e-sombra-pintura-e-o-resultado-do.html

quinta-feira, 21 de abril de 2011

sexta-feira, 15 de abril de 2011


Dulce Nunes, associada da Cultartis, convida-o para a inauguração da exposição 20 anos de artes plásticas ESAD.CR no dia 29 de Abril pelas 19.00h no edifício XXI do Pólo Tecnológico Lisboa-Carnide. Compareça.




terça-feira, 12 de abril de 2011


A nossa associada Paula Clemente convida-o para a inauguração da exposição Fusão que ocorrerá a 16 de Abril na Galeria Casa do Pelourinho em Óbidos.




domingo, 10 de abril de 2011

A nossa Participação na FIARTE 2011

Cerimónia de inauguração da exposição levada a cabo no Museu do Ciclismo em Caldas da Rainha

sábado, 2 de abril de 2011

A CULTARTIS está presente na FIARTE 2011

A Presidente da CULTARTIS, Anunciação Gomes, entrega o diploma de membro-honorário ao pintor Mário Silva

Imagem dos 3 pavilhões da CULTARTIS antes da inauguração da Feira

A CULTARTIS na FIARTE 2011 - pavilhões

A CULTARTIS na FIARTE 2011 - pavilhões

A CULTARTIS na FIARTE 2011 - pavilhões

A CULTARTIS na FIARTE 2011 - pavilhões

A CULTARTIS na FIARTE 2011 - pavilhões

A CULTARTIS na FIARTE 2011 - pavilhões


Trabalhos de Associados da CULTARTIS na Exposição Geral - Labirinto artístico

Anunciação Gomes
Aguada acrílica sobre tela


Maria Isabel Bairrão
Técnica mista sobre tela

Alcida Maria
Acrílico sobre tela

Maria Claudino
Óleo sobre tela

Maria Claudino
Óleo sobre tela


sexta-feira, 1 de abril de 2011



Verificámos, com agrado, que, sendo a FIARTE essencialmente uma mostra de trabalhos de artistas amadores, pessoas consagradas da nossa praça artística estiveram dispostos a associar o seu nome ao nosso. Estão presentes obras de Paula Rego, Mário Silva, Paulo Ossião, Vieira da Silva, João Cutileiro, Noronha da Costa, Gracinda Candeias e outros.